(Sem intenções de ataques pessoais...)
Fala-se de formar professores e educadores.
Fala-se de aulas teórico-práticas que implicam presenças (como poderão ser bons profissionais que exigem a presença dos educandos, se faltam à sua própria formação?).
Fala-se de assiduidade e pontualidade.
Fala-se de pesquisa e trabalho autónomo.
Fala-se de criatividade e empenho e exigência em cada apresentação.
Fala-se de trabalhos de grupo em todas as disciplinas.
Fala-se de prazos de entrega e de datas marcadas (e de alguns professores que compreendem a nossa carga de trabalho - obrigada!).
Pela formação de futuros professores e educadores. Então e...
Não se fala de planos de estudo que chegam a atingir 10 unidades curriculares num semestre?
Não se fala da homogeneidade de resultados fruto de avaliações eminentemente de grupo (onde tantos se encostam ou são simplesmente avaliados pela maior exigência e capacidade de outros)?
Não se fala de frequências, apresentações, relatórios, portefólios - de grupo e individuais - todos misturados e acumulados em duas semanas?
Não se fala de alunos que não podem desfrutar dos conteúdos que estão a apreender, nem das sessões das várias disciplinas?
Não se fala de testes realizados sem o conhecimento de avaliações anteriores (testes e trabalhos)?
Não se fala de notas finais que não saem na pauta até às 17 horas do último dia de inscrição para exame (quando só se podem efectuar inscrições quando as notas saem)?
Não se fala de calendários de exames que saem um ou dois dias antes de estes começarem?
Bons professores e educadores? Assim?
O exemplo vem de cima...
E os maus hábitos ganham-se cedo.
Fala-se de formar professores e educadores.
Fala-se de aulas teórico-práticas que implicam presenças (como poderão ser bons profissionais que exigem a presença dos educandos, se faltam à sua própria formação?).
Fala-se de assiduidade e pontualidade.
Fala-se de pesquisa e trabalho autónomo.
Fala-se de criatividade e empenho e exigência em cada apresentação.
Fala-se de trabalhos de grupo em todas as disciplinas.
Fala-se de prazos de entrega e de datas marcadas (e de alguns professores que compreendem a nossa carga de trabalho - obrigada!).
Pela formação de futuros professores e educadores. Então e...
Não se fala de planos de estudo que chegam a atingir 10 unidades curriculares num semestre?
Não se fala da homogeneidade de resultados fruto de avaliações eminentemente de grupo (onde tantos se encostam ou são simplesmente avaliados pela maior exigência e capacidade de outros)?
Não se fala de frequências, apresentações, relatórios, portefólios - de grupo e individuais - todos misturados e acumulados em duas semanas?
Não se fala de alunos que não podem desfrutar dos conteúdos que estão a apreender, nem das sessões das várias disciplinas?
Não se fala de testes realizados sem o conhecimento de avaliações anteriores (testes e trabalhos)?
Não se fala de notas finais que não saem na pauta até às 17 horas do último dia de inscrição para exame (quando só se podem efectuar inscrições quando as notas saem)?
Não se fala de calendários de exames que saem um ou dois dias antes de estes começarem?
Bons professores e educadores? Assim?
O exemplo vem de cima...
E os maus hábitos ganham-se cedo.
22 comentários:
Confirmo!!As proprinas tão caras,uma escola tão conceituada e acontece isto?E dps kerem q o país evolua e falam mal dos políticos e ai o Socraste,ai ai.É mt revoltante isto tudo,aserio que é!!!
Hum... o que contas não é novidade, infelizmente. Revoltada, calculo que sim... conformada, nem por isso. Porém muito não há que se possa fazer... Diálogo e gestão de tarefas/trabalhos podem ser soluções parciais para os problemas que falas...
Beijos
Anónimo, só sei que o Sócrates aparece sempre! He he... (Já agora, deixar o nome era bem fixe!).
Tiago Leite, penso que deveria enviar um e-mail ao Conselho Pedagógico a linkar este post, que tal?? He he...
Estou contigo. Não se pode esperar estas coisas da melhor escola superior de educação! Será preciso a "revolta"?
*
Soraia, estou a concordar contigo em tudo... menos na parte do ser a melhor. Eu continuo a achar que deveria ter ido estudar para a Universidade do Minho! (Ok ok, não sendo uma escola superior de educação, acho que podia retirar a minha discordância de há pouco... :P)
Mi, podes mandar/citar/linkar à vontade... é a minha opinião e somos livres de a dar ;)
Bem Vinda ao mundo real !!!
MC
Mais que dizer que concordo com cada ponto referido no teu desabafo, queria dizer que apenas desabafar não serve. Minha cara e amiga Mi, querem bons professores? Professores dotados de valores morais, respeito, ética profissional, compreensão, vanguardistas, visionários, lutadores e que consigam revolucionar o mundo do ensino... Para isso têm de nos dar bons exemplos, não nascemos ensinados, precisamos de quem nos ensine, de alguém que nos mostre o caminho... Penso que a Eselx nestes pontos todos que referi n~~ao está a ser boa professora nem bom modelo... Dizem que o aluno aprende com o professor e o professor com o aluno... Precisarão os nossos professores agora mais que nunca de aprender com os alunos? Pois é penso que o ideal era os alunos unirem-se e trazerem as criticas dos intervalos, dos blogs, do refeitório e até das conversas paralelas de sala de aula até aos órgãos reguladores desta escola. Querem formandos revolucionários?capazes de modificar o sistema? Muito bem, melhor que começar pela própria escola que nos forma não poderia haver. Um grupo sozinho não faz nada, mas podemos muito bem nos juntarmos todos redigir uma extensiva e assertiva carta e reclamar e a sugerir alterações que pensamos servir os nossos interesses e que seja o melhor para a nossa formação. Com todo este discurso inspirado pelas férias e pela primeira vez em meses com a cabeça livre para pensar e escrever um testamento sem fim talvez já sem significado ou sentido algum deixo aqui a minha opinião referente a este assunto tão mediático... Concordo contigo Mi...
Agora perde tempo a ler o meu testamento uma vez que me obrigas te por inúmeras vezes a ler os teus mega textos... diverte te eheh adoro te rapariga
Eu sei o que isso é, já lá estive. finalmente já saí, mas que é duro é!!!!
Besitos!
Tiago Leite, sugeri-o a alguns professores.
MC, é verdade, sim senhor...
Joana, já li o comentário muitas vezes e continuo sem perceber que Joana é a senhora... Ups! Mas agradeço imenso a participação e, de facto, vou pensar no incentivo a levar as críticas aos órgãos reguladores.
Branquinha, é duro, é... será que o podemos alterar um pouco?
Cheguei a ouvir um prfessor dizer que as faculdades eram para investigação e que os alunos eram um mal necessário. Penso que isto diz tudo.
pois é, muito barulho, mas falta tanta coisa pro resolver
tens toda a razão
Lita, nunca tinha ouvido coisas chegadas a esse extremo... e não quero acreditar que os meus professores pensem isso. (Não quero acreditar, at all!)
Filha do administrador, tu que tens esse grau de parentesco, não podes fazer nada para mudar o sistema? He he!
Tenho um comentário um pouco mau para fazer que já disse muitas vezes... Mas ao que parece ninguém tem o sentimento de desgosto, tristeza, exaustão e cansaço, com maus modelos que nós sentimos (turma 2ºc), isto porque, nas reuniões relativas à estrutura do curso onde se debate as unidades curriculares, horários, metodologias de ensino e de avaliação entre outros parametros, eu mostrava o meu descontentamento e preocupação como porta-voz apresentando as várias queixas ditas por elementos de turma e tambem outras ocorridas no momento e, no entanto, recebo a oposição de alunos porta-voz de outras turmas nessa reunião a negar e contradizer aquilo que penso e foi transmitido na nossa turma!!! Portanto, não consigo reter ou organizar o meu pensamento de forma a perceber o que se passa, mas sei que qualquer passo ou medida dado por nós vai ser desaprovada... mesmo assim acredito que os alunos que não foram bem representados, ou que os representantes lá presentes tenham transmitido mal a informação, apoiavam qualquer passo dado por nós... e espero bem que sim... Mas não sei até que ponto o fariam.
Já agora, vou escrever uma noticia que vos pode ser bastante inovadora. passem pelo meu blogue.
HeFi, sabes que não podemos desistir, não é? Pode ser que, durante um semestre de uma nova experiência e de descanso, relativamente à antiga, consigamos regressar com um novo espírito, para mudar algo.
Um grande beijinho!
"Deus escreve direito em linhas tortas", nunca te esqueças! E pensa que assim saberás precisamente como não ser, como não fazer, e o que mudar no futuro! Sim... porque o futuro, o facto de as gerações seguintes dizerem precisamente o que acabaste de dizer só depende de nós! Eu nunca desistirei, nunca baixarei os braços... e tu?
Beijo *
Xavier, é mesmo isso... mas, às vezes, sentimo-nos tão pequeninos! Como posso eu ter forças para mudar o sistema, para que as gerações futuras não sofram dele?
Temos de ser todos... Obrigada por te incluires! Beijinho
na mosca. não posso dizer mais nada pois já expressaste tudo o que,pelo menos,a população da ESElx sente.
Obrigada
Aggy, de certeza que muito ainda poderia ser dito... mas obrigada a ti! :)
Será que se fizermos uma revolta a montessori nos apoia e fica do nosso lado ?! XD os modelos pedagógicos são para ser utilizados não é verdade ?
Infelizmente é este o triste exemplo que a Eselx nos passa.Tenho imensa pena que numa escola de educação, onde os professores deviam ter prazer por ensinar isso não aconteça e tenhamos professores que não foram talhados para o ensino, nem tão pouco têm amor ou prazer por aquilo que fazem.
HeFi, terá de ser uma revolta muito silenciosa, sim? He he! :P
Anónimo, não estou bem a ver a que professores te estás a referir, mas é como em tudo... há bons e maus profissionais. Já eu, queixo-me de questões mais de fundo e menos pessoais... Todo o gosto tenho eu em enriquecer o debate com a tua opinião! :)
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