segunda-feira, 15 de junho de 2009

Mãozinha.

Como devem ter percebido, nomeadamente através da minha ausência bloguística, não foram tempos fáceis, estes pertencentes a um passado muito recente. Aliás, não sei se esses tempos sequer existem, mas não é relevante, agora.
Deixem-me, apenas, dizer-vos o quão sortuda me sinto.

Eu não sou mais nem menos que os outros, mas como vejo o egoísmo como uma grave doença do mundo contemporâneo e procuro caminhos para a minha conduta pessoal o mais afastados possível deste, acabo por ser directamente confrontada com a necessidade de reparar os estragos causados pelo egoísmo dos outros. E não levem isto como um discurso da vítima, pois nem sou eu que o digo!
A verdade, é que isto se torna mais explícito em momentos de maior pressão e cansaço injectados no ambiente que me rodeia e que leva as pessoas incluídas nele a terem mais dificuldade a combater a peste egocentrista. Estão a ver? Se sim, conseguem compreender a articulação deste incremento da peste com a minha maior carga de trabalho para a manutenção de um espaço agradável.
Posto isto, muitas vezes acabo por ter grandes dificuldades em terminar a arrumação do meu terreno privado, tal a preocupação com o espaço comum, e isto acaba por me esgotar, enquanto ser humano normal, nem mais, nem menos que os outros.
Basicamente, foi isto: esgotaram-me e andei esgotada.

Então, porque raio é que eu me me sinto sortuda?
Incrivelmente, tudo correu bem, isto é, apesar de nem tudo ter parecido correr bem, os resultados de todo o trabalho têm-se revelado realmente positivos, mais até do que na fase anterior de tempos difíceis, não tão difíceis quanto estes, mas também não com tão bons produtos finais.
Percebem agora?

Sabem o que vos digo? Há mesmo uma mãozinha a puxar os cordelinhos de todos os lados para que sejamos recompensados pelo esforço de fazermos a nossa parte na contribuição do bem comum.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Mundos.

Não acredito que entrei no mês de Junho e nem senti... Acham isto normal? Nem o dia da Criança me fez despertar deste sono num mundo paralelo académico!

Por falar em mundo paralelo, hoje pensei... e pensei, e pensei, nas horas em que estive à espera no hospital, e cheguei à conclusão de que o dia 3 de Junho de 2009 me apresentou dois mundos: aquele onde as coisas correm como devem de correr; aquel'outro onde as coisas correm todas como não devem de correr, ou seja, mal.
Por acaso, por um azar enorme, ou por falta de jeito minha para enveredar pelo mundo correcto, eu hoje vivi no segundo mundo.

Desejo para amanhã: regressar ao mundo onde as coisas correm como devem de correr.