Observando o mundo que me rodeia, aquele a que vulgo chamo O Meu Mundo, fico... aos bocadinhos. É verdade.
Enquanto todo, que sou, sinto-me um jovem adolescente fragmentado pelo estímulos que me engolem... aos bocadinhos. É verdade.
- Raios!, não estou a conseguir ser explícito! [Nada que surpreenda o país, já que me poderei considerar um vulgar rapaz português não-moldado pela família, pela sociedade, pelo sistema educativo para a leitura e a escrita... mas que é bem capaz de pôr a culpa disso sobre os ombros de todos os outros.]
A verdade é que eu não tenho projectos; tenho semi-projectos. E o meu eu fragmenta-se por esses semi-projectos, sem se conseguir entregar na totalidade, ainda que apenas por meros segundos, à prossecução de uma coisa, uma, uma e só uma. Não, não dá.
A verdade é que nada do que inicio se concretiza realmente, uma vez que nunca o chego a finalizar; isto porque, entretanto, iniciei qualquer outra coisa extremamente interessante, que obrigou a uma movimentação de bocadinhos de mim, não permitindo a sua manutenção no anterior objectivo. Não, não dá.
Sentindo-me [literalmente] a boiar pela atmosfera, sou um menino que não existe mais enquanto menino, mas que perdeu a sua essência, à deriva nos fragmentos de si. Agora [que encontrou o Tico & Teco e os conseguiu juntar por uns breves instantes e] que se pôde sentar a pensar, dá início a um combate no recinto ambíguo que é o seu interior:
Limitar a sua criatividade espevitada e insatisfação de curiosidade, que o obrigam a desejar sempre a realização de variados e inovados objectivos
Enquanto todo, que sou, sinto-me um jovem adolescente fragmentado pelo estímulos que me engolem... aos bocadinhos. É verdade.
- Raios!, não estou a conseguir ser explícito! [Nada que surpreenda o país, já que me poderei considerar um vulgar rapaz português não-moldado pela família, pela sociedade, pelo sistema educativo para a leitura e a escrita... mas que é bem capaz de pôr a culpa disso sobre os ombros de todos os outros.]
A verdade é que eu não tenho projectos; tenho semi-projectos. E o meu eu fragmenta-se por esses semi-projectos, sem se conseguir entregar na totalidade, ainda que apenas por meros segundos, à prossecução de uma coisa, uma, uma e só uma. Não, não dá.
A verdade é que nada do que inicio se concretiza realmente, uma vez que nunca o chego a finalizar; isto porque, entretanto, iniciei qualquer outra coisa extremamente interessante, que obrigou a uma movimentação de bocadinhos de mim, não permitindo a sua manutenção no anterior objectivo. Não, não dá.
Sentindo-me [literalmente] a boiar pela atmosfera, sou um menino que não existe mais enquanto menino, mas que perdeu a sua essência, à deriva nos fragmentos de si. Agora [que encontrou o Tico & Teco e os conseguiu juntar por uns breves instantes e] que se pôde sentar a pensar, dá início a um combate no recinto ambíguo que é o seu interior:
Limitar a sua criatividade espevitada e insatisfação de curiosidade, que o obrigam a desejar sempre a realização de variados e inovados objectivos
vs
Manter a fragmentação de si mesmo, certificando-se que... [continuem vocês]
- Vá!, arranjem-me solução, não me venham dizer que não há!
- Vá!, arranjem-me solução, não me venham dizer que não há!
17 comentários:
eu sinto-me esse mesmo menino. *
Se com a 1ª queres dizer que "...realização/finalização de variados e inovados objectivos..."
então acho que:
"...Manter a fragmentação do si mesmo, certificando-se que...não altera a felicidade em seu redor, mantendo a sua fortalecida e sempre utilizando a mesma para procurar novos desafios até uma possível estagnação dessa "hiperactividade"! "
Beijinhos, perdida em combate...
:)
...há sempre papel higiénico por perto porque nesta caminhada que é a vida ás vezes temos mesmo que limpar a m**** que fazemos.A parte boa é que aprendemos com isso e vamos fazendo cada vez menos. Logo o papel higiénico dura mais e menos arvores são abatidas. Se menos arvores são abatidas temos mais e melhor oxigénio.Se o oxigénio se tornasse puro
Como vês até nas incertezas , burrices e borradas que fazemos , algo de bom e mau existe , resiste e subsiste.
Não há solução...há soluções. Sao várias.
E agora dizes tu: este tipo não está a fazer sentido nenhum!
E respondo eu: pois não! ;P
Jokas :)
Se o oxigénio se tornasse puro morriamos todos.
Faltava isto ;D
"Manter a fragmentação do si mesmo, certificando-se que..."
... mesmo sem terminar o que iniciou, considera o pouco que fez como mais uma experiência que valeu a pena.
Mi,
Vivevos numa era em que a oferta e as tentações são tantas que é dificil para qualquer ser humano manter por muito tempo o "Tico & o Teco" em sintonia.
Bjs.
Só a morte não tem solução, portanto com calma e confiança tudo se resolve!
Beijocas
Telma, o que vale é que o menino vai e vem... e agora foi.
Miguel Serra, gosto desse positivismo e... não estou perdida, nem em combate.
Beijinho!
DANTE, gosto dessa preocupação com a utilização do papel higiénico... e das várias soluções! He he!
Ainda bem que não é puro, então...
Ana, obrigada mesmo pela tua continuação da minha frase! Faz todo o sentido para mim, sabes...
Art of Love, ainda bem que defendes o meu Tico e o meu Teco... é que eu estou farta de os atacar!
Beijinho!
Pedro Barata, mas a morte é um problema para o qual temos de encontrar solução, é?
Beijinhos.
Eu conheci um menino assim ...
[Manter a fragmentação de si mesmo, certificando-se que] consegue um equilibrio entre o real e o imaginário.
<3
Bjao gigante
Gato, conheceste? Onde e como está esse menino agora?
Esse menino agora cresceu, é um jovem adulto forte e saudável a tentar viver sem olhar para o passado e encarar o futuro com optimismo sem se deixar envolver nas memórias passadas, vivendo o presente e ansiando o futuro.
Obrigao pela pergunta.
Bjao gigante
Gato, esse menino agora é um homem e é meu!
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