Aproximando-se o final da agitadíssima e surpreendente semana de Carnaval, apetece-me brincar ao Faz-de-Conta.
Eu sou uma menina que, quando for grande, deseja ser Construtora de Bússolas. [Como é que uma menina que ainda não é grande, logo, deve ser pequenina, tem um desejo tão estranho? Pois bem,] É que eu ouvi dizer que o falta à sociedade é um Norte, ou melhor - para que não surjam imprecisões de transcrição -, o que eu ouvi dizer é que a sociedade anda desnorteada; como tal, suponho que ande a precisar de umas bússolas para encontrar o Norte - assim é que é!
Sabem, é que eu tenho pena das pessoas que vejo na rua, cabisbaixas e apressadas, indiferentes ao potencial do ambiente que as rodeia, ao potencial dos outros que partilham o mesmo espaço, ao potencial do ser humano dentro de si mesmas... Não é pena, mas sinto-me mais afortunada que elas, pelo menos, que caminham deprimidas.
Se calhar, vou ser Construtora de Bússolas de Potencial, talvez seja isso que falte à sociedade. Ou então não... É que podia correr o risco de todas apontarem para a própria pessoa que as usa... [Não sendo esse o único potencial, acontece que pode querer manifestar-se como o mais forte, é isso?]
Bem, acho que vou voltar à ideia inicial: sou uma menina que acha que, quando for grande, vai desejar ser Construtora de Bússolas.
Eu acho que brincar ao Faz-de-Conta se torna mais difícil quando já está a fugir a época de colocar uma máscara de fingir ou de camuflar, mas... quem sabe até onde nos leva a brincadeira.
Eu sou uma menina que, quando for grande, deseja ser Construtora de Bússolas. [Como é que uma menina que ainda não é grande, logo, deve ser pequenina, tem um desejo tão estranho? Pois bem,] É que eu ouvi dizer que o falta à sociedade é um Norte, ou melhor - para que não surjam imprecisões de transcrição -, o que eu ouvi dizer é que a sociedade anda desnorteada; como tal, suponho que ande a precisar de umas bússolas para encontrar o Norte - assim é que é!
Sabem, é que eu tenho pena das pessoas que vejo na rua, cabisbaixas e apressadas, indiferentes ao potencial do ambiente que as rodeia, ao potencial dos outros que partilham o mesmo espaço, ao potencial do ser humano dentro de si mesmas... Não é pena, mas sinto-me mais afortunada que elas, pelo menos, que caminham deprimidas.
Se calhar, vou ser Construtora de Bússolas de Potencial, talvez seja isso que falte à sociedade. Ou então não... É que podia correr o risco de todas apontarem para a própria pessoa que as usa... [Não sendo esse o único potencial, acontece que pode querer manifestar-se como o mais forte, é isso?]
Bem, acho que vou voltar à ideia inicial: sou uma menina que acha que, quando for grande, vai desejar ser Construtora de Bússolas.
Eu acho que brincar ao Faz-de-Conta se torna mais difícil quando já está a fugir a época de colocar uma máscara de fingir ou de camuflar, mas... quem sabe até onde nos leva a brincadeira.