Os amigos são para tudo e estão lá sempre. Mas... é mesmo assim?
Cada pessoa tem a sua vida, a azáfama do seu próprio quotidiano; e esta é só sua, só ela é que a compreende e sabe o quanto a desgasta e ocupa.
Paralelamente a isto, os amigos de cada pessoa têm os seus problemas e precisam que alguém esteja lá para si; por vezes, as dificuldades nem são nada fáceis de ultrapassar com companhia e ajuda, quanto mais sozinhos.
Porém, os amigos não estão; não, não estão sempre presentes e disponíveis; não fazem ideia dos problemas gigantes que cada pessoa enfrenta sozinha, porque... porque eles não estão.
Tratar-se-á isto de egocentrismo? De só se conseguir olhar para si?
Cá para mim, muitas vezes, os amigos não estão porque não sabem. Isto faz sentido? Claro que sim.
Na correria do dia-a-dia de cada um, há muitos tipos de conversas entre amigos - não? Bem, há aquelas mais de circunstância, as outras em que se relatam episódios por que passaram, ainda há umas que são puros momentos de atrofio e descontracção, depois há aquelas das queixas e das más-línguas e as outras que servem para debater os assuntos da actualidade, ou simplesmente fazer tempo.
Neste contexto, se uma pessoa tiver muito que fazer, responsabilidades nos ombros, prazos a cumprir, se calhar vai tender a não dispensar muito tempo com estas conversas...
Ora, se calha que, nessa altura, um amigo precise muito dessa pessoa, vai acabar por culpá-la por não estar e não lhe dar atenção e não o ter ajudado num momento difícil. Está certo.
Mas pensem comigo: se o amigo tivesse dito que tinha um problema... será que a pessoa não tinha arranjado tempo, mesmo no meio de um horário muito preenchido?
Os amigos, antes de poderem adquirir essa denominação, deveriam de tirar um curso de adivinhação. (Vou já inscrever-me!)
Cada pessoa tem a sua vida, a azáfama do seu próprio quotidiano; e esta é só sua, só ela é que a compreende e sabe o quanto a desgasta e ocupa.
Paralelamente a isto, os amigos de cada pessoa têm os seus problemas e precisam que alguém esteja lá para si; por vezes, as dificuldades nem são nada fáceis de ultrapassar com companhia e ajuda, quanto mais sozinhos.
Porém, os amigos não estão; não, não estão sempre presentes e disponíveis; não fazem ideia dos problemas gigantes que cada pessoa enfrenta sozinha, porque... porque eles não estão.
Tratar-se-á isto de egocentrismo? De só se conseguir olhar para si?
Cá para mim, muitas vezes, os amigos não estão porque não sabem. Isto faz sentido? Claro que sim.
Na correria do dia-a-dia de cada um, há muitos tipos de conversas entre amigos - não? Bem, há aquelas mais de circunstância, as outras em que se relatam episódios por que passaram, ainda há umas que são puros momentos de atrofio e descontracção, depois há aquelas das queixas e das más-línguas e as outras que servem para debater os assuntos da actualidade, ou simplesmente fazer tempo.
Neste contexto, se uma pessoa tiver muito que fazer, responsabilidades nos ombros, prazos a cumprir, se calhar vai tender a não dispensar muito tempo com estas conversas...
Ora, se calha que, nessa altura, um amigo precise muito dessa pessoa, vai acabar por culpá-la por não estar e não lhe dar atenção e não o ter ajudado num momento difícil. Está certo.
Mas pensem comigo: se o amigo tivesse dito que tinha um problema... será que a pessoa não tinha arranjado tempo, mesmo no meio de um horário muito preenchido?
Os amigos, antes de poderem adquirir essa denominação, deveriam de tirar um curso de adivinhação. (Vou já inscrever-me!)